Ela
só queria que alguém lhe escrevesse duas letras nas suas costas desnudas com o
dedo indicador como pena e, como tinta, a humidade do seu baixo ventre.
Só queria que umas mãos experimentadas em desapertar sutiãs lhe roubassem o seu, passassem e repassassem com ternura a língua nas “bolinhas-botão” que o mesmo esconde por debaixo.
Não queria, nem heróis nem príncipes azuis, só um homem vulgar que fosse capaz de pontar-lhe um mundo do seu agrado.
Não queria poetas que a descrevessem em mil versos, queria que a desejassem tanto, que não fossem capazes da descrever nem com todas as palavras do mundo.
Só queria que umas mãos experimentadas em desapertar sutiãs lhe roubassem o seu, passassem e repassassem com ternura a língua nas “bolinhas-botão” que o mesmo esconde por debaixo.
Não queria, nem heróis nem príncipes azuis, só um homem vulgar que fosse capaz de pontar-lhe um mundo do seu agrado.
Não queria poetas que a descrevessem em mil versos, queria que a desejassem tanto, que não fossem capazes da descrever nem com todas as palavras do mundo.
Em
pequena quis ser princesa e veterinária e quando cresceu quis aprender a
acreditar nas mentiras do homem antes de um orgasmo.
Tão-pouco desejou, quer músicos quer trovadores, preferia os tipos narigudos que lhe tocassem violino nos seus lábios escondidos.
Queria inventar um licor que matasse todas as penas subitamente e que não provocasse ressacas.
Que os espelhos lhe mentissem e que o vizinho do quinto não estivesse tão calvo, nem tão casado.
Ela só queria que alguém lhe fod**** (“lixasse”) a alma e se suicidassem todos os seus complexos.
Tão-pouco desejou, quer músicos quer trovadores, preferia os tipos narigudos que lhe tocassem violino nos seus lábios escondidos.
Queria inventar um licor que matasse todas as penas subitamente e que não provocasse ressacas.
Que os espelhos lhe mentissem e que o vizinho do quinto não estivesse tão calvo, nem tão casado.
Ela só queria que alguém lhe fod**** (“lixasse”) a alma e se suicidassem todos os seus complexos.
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