
Nu deitado - Marie Thérèse- óleo sobre tela de PICASSO

Como corre depressa e livre a palavra prazer,
pelo teu corpo …
A palavra prazer …
saindo como uma centelha desses olhos,
fluindo branquíssima
pelo vertiginoso e odoroso do teu colo,
até ao nupcial de umas ancas,
cujo rendilhado rende o Mundo.
Como o espumante marmóreo,
correndo, deslizando, viajando,
por esse desejo corpóreo
por essa obra de arte,
do busto, do torso, do dorso,
no esplendor das tuas pernas amorosas,
considerando também o luzir
do encantamento dos teus tornozelos,
que são charneiras, que são o ar, a chama,
afeição viva e ardente de zelos,
que são a participação dos pés, com ardor
naquela dança que dançaste na cama,
com o corpo solicito para o amor …
pelo teu corpo …
A palavra prazer …
saindo como uma centelha desses olhos,
fluindo branquíssima
pelo vertiginoso e odoroso do teu colo,
até ao nupcial de umas ancas,
cujo rendilhado rende o Mundo.
Como o espumante marmóreo,
correndo, deslizando, viajando,
por esse desejo corpóreo
por essa obra de arte,
do busto, do torso, do dorso,
no esplendor das tuas pernas amorosas,
considerando também o luzir
do encantamento dos teus tornozelos,
que são charneiras, que são o ar, a chama,
afeição viva e ardente de zelos,
que são a participação dos pés, com ardor
naquela dança que dançaste na cama,
com o corpo solicito para o amor …
6 comentários:
Olá xistosa
Como são belas as imagens!... E que dizer do poema?
Deu para fixar as palavras, prazer, ardor e desejo.
Francamente, achei tudo bem conseguio.
Cumprimentos
Daniel
Como eu gosto dos teus poemas, Xistosa
Tudo isso acompanhado de um Arroz de Cerveja, fica ótimo :)
daniel
Obrigado pelas palavras.
marta
E eu gosto da prosa ... prosaica, (positiva e material).
Perco-me com os nomes ... mas nas ruas duma grande cidade é sempre assim.
Obrigada pelas palavras.
toze
Obrigado pelas palavras
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